Anunciado há oito anos, Metroid Prime 4: Beyond finalmente aterrou. Marcando o regresso de Samus Aran ao 3D após um hiato de 18 anos, faz a ponte entre a Switch e a nova e musculada Switch 2. Mas será que a caçadora de recompensas evoluiu, ou está a jogar demasiado pelo seguro?
Sabe também mais sobre o Patch Day One de Metroid Prime 4: Beyond!
Do Inferno do Desenvolvimento à Switch 2
Não é exagero dizer que Metroid Prime 4 teve um nascimento caótico. A trilogia original (2002-2007) foi uma obra-prima da Retro Studios.
No entanto, este quarto capítulo foi inicialmente entregue a uma equipa diferente em 2017. O resultado? Um desastre.
A Nintendo descartou o projeto em 2019, insatisfeita com a qualidade. Trouxeram a Retro Studios de volta para começar do zero. Cinco anos depois, o resultado é um lançamento cross-gen que mostra músculos mais negros e nítidos na Switch 2.
Gameplay de Metroid Prime 4: Uma Fórmula Clássica
Samus está de volta a fazer o que faz melhor: caçar Piratas Espaciais. Um artefacto alienígena atira a nossa heroína para o planeta Viewros.
Aqui, ela descobre o mistério dos Lamorn, uma espécie extinta que parecia estar à espera dela. Os veteranos vão sentir-se em casa.
A receita não mudou. Continua a ser uma “Aventura na Primeira Pessoa” — exploração, backtracking e desbloqueio de zonas através de melhorias. Vais disparar, mas vais passar o mesmo tempo a resolver puzzles em total isolamento.
Os “Novos” Poderes de Samus Aran
Temos de abordar o elefante na sala. Como de costume, Samus começa por perder todos os seus poderes.
É um tropo narrativo cansado. Serve como uma desculpa conveniente para dar um tutorial aos novos jogadores enquanto tira os brinquedos aos veteranos.
À medida que recuperas habilidades, percebes que a maioria são apenas clássicos com outro nome.
- Grapple Beam? Agora é o “Laço Psíquico”.
- Morph Ball? Agora é a “Morph Ball Psíquica”.
Honestamente, adicionar “Psíquico” ao nome não o torna novo. Nós percebemos — a Samus tem poderes psíquicos agora.
Há novidades, como um tiro em câmara lenta dirigível, mas são criminalmente subutilizadas. Usas para puzzles específicos, e é isso.
O resto é o combo padrão de mísseis, gelo e fogo. Funciona, e o combate é forte, mas falta inovação.
O Problema com o Hub do Deserto
Surpreendentemente, Metroid Prime 4: Beyond é extremamente linear. O jogo insinua uma estrutura aberta com uma zona desértica central massiva.
Atravessas isto de mota, à espera de explorar biomas em qualquer ordem. Em vez disso, o jogo força um caminho estrito.
O verdadeiro problema é o hub do deserto em si. Está vazio. Tirando areia e alguns pontos de bónus, não há nada para ver. A mota parece um gimmick que prejudica o ritmo.
Get the latest on #MetroidPrime4: Beyond: ✅ Terrains of Planet Viewros ✅ Samus’ core abilities & psychic abilities ✅ Cooperation with Galactic Federation Troopers
Metroid Prime 4: Beyond lands on #NintendoSwitch2 and #NintendoSwitch on Dec 4. Pre-order:… pic.twitter.com/h9uaYqW9kf — Nintendo of America (@NintendoAmerica) 14 de novembro de 2025
Veredito: O Regresso de Samus Vale a Pena?
Visualmente, Metroid Prime 4: Beyond é um triunfo. É possivelmente o jogo da Nintendo mais bonito até à data. Explorar Viewros é uma alegria. A atmosfera é incrível, mesmo que o silêncio de Samus durante os monólogos dos NPCs pareça estranho em 2025.
No entanto, o jogo é avesso ao risco. Executa a fórmula Prime na perfeição, mas recusa-se a quebrar barreiras. As “novas” ideias, como o hub desértico vazio, não resultam.
O que achas? A espera de 8 anos trouxe inovação suficiente? Diz-nos nos comentários!
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